Sector de Empresas

CGTP-IN solidária contra regresso ao passado

No dia em que a greve dos estivadores completou a quinta semana consecutiva, Arménio Carlos e outros dirigentes da CGTP-IN foram ao terminal de Alcântara sublinhar que é preciso impedir o regresso à praça de jorna.

Uma pasta com três dezenas de saudações de estruturas do movimento sindical unitário foi entregue pelo Secretário-geral da Intersindical ao presidente do Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal. Foi um gesto simbólico e as mensagens de solidariedade não hão-de ficar por aqui, assegurou Arménio Carlos e António Mariano, na tarde da passada sexta-feira.

Aos jornalistas, o dirigente estivador trazia uma novidade: os trabalhadores tinham aprovado o prolongamento da greve até 18 de Setembro. Voltou a salientar que "temos estado a parar uma ou duas horas por dia" e precisou que, "a partir de 19 de Agosto, teremos um período de quinze dias em que não paramos hora nenhuma, a não ser que sejam introduzidos elementos estranhos na operação".

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A negociação salarial para 2013 nas empresas do Grupo EDP tinha marcada para ontem a primeira reunião entre representantes da administração e dos sindicatos da CGTP-IN. No plenário de delegados sindicais, a 30 de Novembro, foi aprovada a reivindicação de mais 5,3 por cento na tabela salarial. Foi decidido solicitar uma reunião de urgência à REN, que não esteve presente na reunião de dia 9. Decorrem, desde Outubro, as negociações do Acordo Colectivo de Trabalho da EDP e REN, denunciado pelas empresas, que pretendem retirar direitos, baixar as remunerações e desregular as relações de trabalho, para benefício dos accionistas e dos administradores, como acusou a comissão negociadora sindical, liderada pela Fiequimetal. Esta apresentou como contraproposta o conteúdo do ACT em vigor e deu o seu acordo de princípio às cláusulas que, na proposta patronal, não o alteram.
 
Jornal Avante,  N.º 2042 - 17.Janeiro.2013

greve_galpA Greve de 3 dias iniciou-se às 00H00 de segunda-feira na Refinaria de Sines, com adesão acima dos 80% no 1.º turno.

Neste complexo industrial, o 2.º turno (início às 8H00) subiu a adesão, situando-se em 90%.
As três fábricas do complexo e todas as unidades fabris pararam.
Paralisaram também o terminal petrolífero e o pipeline Sines – Aveiras, assim como o abastecimento de vagões-cisternas e de carros tanque.

Pararam todos os trabalhos de construção/reparação/manutenção das instalações industriais, sendo que muitas centenas de trabalhadores afectos ao consórcio das empresas empreiteiras também aderiram à Greve.



387528_2352489170575_1200537604_32369894_69387271_nInserida na Semana de Luta de 20 a 27 de Outubro, marcada pela CGTP-IN, realizou-se no passado dia 27 de Outubro em Santiago do Cacém uma Tribuna Pública de protesto contra o Pacto de Agressão!

 

Por ocasião das comemorações do Dia Internacional da Mulher, a Célula dos trabalhadores da Câmara Municipal de Santiago do Cacém lançou uma saudação às trabalhadoras da Autarquia.

"Ao longo dos últimos 90 anos, a luta das mulheres pelo reconhecimento de direitos e pela sua participação em igualdade teve no PCP, e nas mulheres comunistas, o mais coerente e combativo aliado.", lê-se na saudação.