PCP solidário com a luta dos trabalhadores!
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A DORLA do PCP saúda a justa e necessária luta dos trabalhadores, que no quadro da semana de luta convocada pela CGTP-IN, de 22 a 26 de Junho, hoje no Litoral Alentejano assumiu dois momentos altos com uma concentração dos trabalhadores da autarquia de Santiago do Cacém e outra dos enfermeiros.
Os trabalhadores da autarquia de Santiago de Cacém na sua concentração organizada pelo STAL, exigiram a aplicação do Suplemento de Insalubridade, Penosidade e Risco, o aumento dos salários em 90 euros e a fixação do Salário Mínimo Nacional nos 850 euros, a defesa das carreiras e profissões.
A iniciativa dos enfermeiros e utentes no HLA organizada pelo SEP, denunciou a falta de profissionais na USLA exigindo, nomeadamente, a contratação de mais enfermeiros, que no seguimento da Manifestação de 28 de Fevereiro em frente ao Ministério da Saúde em Lisboa a ministra afirmou que se iriam contratar mais enfermeiros para o HLA, mas verdade é que passados 4 meses o saldo é igual a zero. Convém referir, que essa necessidade hoje é ainda mais aguda, tendo em conta o surto epidemiológico agravado ainda mais com o Verão, tendo em conta o aumento sazonal de utentes.
Estes são os trabalhadores que durante este período complicado estiveram na linha da frente, assegurando os serviços públicos como a saúde, a recolha do lixo, o saneamento, a água, a limpeza dos espaços públicos entre outros.
O governo do PS para as grandes empresas foi muito célere a dar apoios, mas para os trabalhadores, além de elogios, nenhuma medida tomou para valorizar o trabalho e os trabalhadores.
Mais que elogios, os trabalhadores exigem a valorização do seu trabalho, o cumprimento dos seus direitos, o reforço dos serviços públicos, condição essencial para combater o vírus e para desenvolver o país.
PCP questiona governo sobre despedimento colectivo na LAUAK
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O grupo parlamentar do PCP questionou o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e o Ministério da Economia e Transição Digital sobre o despedimento colectivo que a LAUAK pretende fazer nas fábricas de Setúbal e Grândola.
Embora a empresa justifique o despedimento de 52 trabalhadores em Grândola com a retracção no sector da aviação civil na sequência do surto epidémico, a verdade é que a empresa tem, ao longo dos anos, beneficiado de diversos apoios para o seu desenvolvimento e existem ao seu dispor de outros instrumentos que lhe permitia garantir os postos de trabalho.
No caso concreto da empresa de Grândola existe mesmo um contrato de investimento em vigor celebrado entre o Estado Português e a LAUAK que tinha metas e objectivos que são postos em causa com estas decisões.
O PCP considera que o actual momento do nosso país impõe que as medidas que se tomam contribuam por um lado para combater a epidemia, e por outro lado para a retoma do normal funcionamento do país, nomeadamente a sua actividade económica sem colocar em causa os postos de trabalho.
Boletim "O Complexo" apela à participação na Marcha pelo Emprego
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O boletim “O Complexo” já está a ser distribuído desde ontem junto dos trabalhadores do Complexo Industrial de Sines.
No boletim apelamos à participação na “Marcha pelo Emprego” que se realiza amanhã às 18H em Sines, além de denunciarmos os ataques aos trabalhadores e seus postos de trabalho enquanto se distribuem milhões de euros de dividendos pelos accionistas.
PCP questiona governo sobre interdição de pesca de choco na Carrasqueira
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O PCP considera que a decisão do Governo de restringir o período autorizado de pesca de choco, impossibilitando o seu exercício durante o fim-de-semana até ao dia 31 de maio de 2020, não acautelando determinadas situações particulares, está a prejudicar alguns profissionais da pesca, nomeadamente as comunidades piscatórias da Carrasqueira, Possanco e Comporta, no Estuário do Sado.
A base de sustento das famílias destas comunidades piscatórias do estuário do Sado é a pesca sazonal do choco, que decorre entre o final do inverno e o início do verão, pelo que a sua interdição ao fim-de-semana, impede o trabalho desta comunidade, por um número de dias considerável, durante o período mais relevante da sua actividade e com impactos no seu rendimento anual, que é sobretudo realizado nesta altura do ano, situação que deve ser acautelada.
Assim, o Grupo Parlamentar do PCP endereçou uma pergunta ao Governo de modo a obter esclarecimentos e forma de resolução dos problemas identificados.
Boletim de Abril Célula do PCP na Refinaria de Sines da Petrogal já está junto dos trabalhadores
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Temos assistido nas últimas semanas a situações vergonhosas na Refinaria de Sines. A pretexto da epidemia foram já despedidos centenas de trabalhadores de várias empresas que laboram na Refinaria, pela imposição da Petrogal.
Esta situação inadmissível, convém referir, tem a conivência do Governo do PS, que tanta vez disse que a epidemia Covid-19 não podia servir para acabar com postos de trabalho e fechar empresas. A realidade como sabemos tem sido bastante diferente, e uma vez mais o Governo do PS tem estado do lado do grande capital/Petrogal, ao invés do lado dos trabalhadores tal como a situação o exige.
Ainda no passado dia 24 de Abril, a Petrogal fez uma distribuição de mais de 500 Milhões de euros em dividendos aos accionistas, revelando uma vez mais a sua natureza exploradora e vergonhosa que não olha a meios para obter o máximo de lucro, mesmo pondo em causa centenas de famílias, que hoje vivem uma situação dramática, pondo em risco o pão, o tecto ou inúmeras situações.
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