No âmbito da preparação e resposta à doença por novo Coronavírus o Hospital do Litoral Alentejano integrou os hospitais de referência de 2ª linha para receber doentes com a COVID 19.
Tivemos conhecimento de que não há os reagentes para o Hospital realizar os testes à COVID 19 e que os doentes aguardam 48 horas para a obtenção do resultado ao teste.
As condições de trabalho para os cerca de 80 profissionais de saúde do serviço de urgência não são as adequadas. Dispõe somente de dois balneários exíguos com condições para duche, mais duas salas adaptadas sem lavatório, nem duche. A copa só tem capacidade para quatro pessoas e situa-se em áreas que recebem doentes.
Não há um espaço dedicado para a desinfeção de macas contaminadas, realizando-se num corredor de passagem de doentes e funcionários limpos.
É essencial que sejam asseguradas as condições de proteção dos profissionais de saúde, expostos ao risco de contágio, para continuar a garantir capacidade de resposta dos serviços públicos de saúde.
Neste sentido o PCP questionou o governo. Leia a pergunta abaixo:
Ainda recentemente denunciámos um despedimento colectivo de centenas de trabalhadores (cerca de 600) nas instalações do Complexo Industrial de Sines.
A situação actual que se vive em Portugal e no mundo em resultado do desenvolvimento do surto por novo coronavírus coloca novos desafio não antes sentidos no país.
O PCP esteve hoje junto dos trabalhadores da Central Termoeléctrica de Sines da EDP a distribuir um comunicado sobre o anunciado encerramento da central a carvão. O PCP reclama que o Governo, antes de qualquer decisão definitiva sobre o encerramento das Centrais de Sines e do Pego, proceda à elaboração de estudo rigoroso sobre o conjunto de impactos e riscos, nomeadamente em termos de auto-suficiência, custos, segurança e estabilidade do Sistema Eléctrico Nacional – SEN e dos postos de trabalho, direitos dos trabalhadores e respectivas consequências sociais.